Quinta-feira, 15 de Julho de 2004

ALBERTO CAEIRO - EXAME DE PORTUGUÊS B

porsol.jpg



Num Dia de Verão


Como quem num dia de Verão abre a porta de casa
E espreita para o calor dos campos com a cara toda,
Às vezes, de repente, bate-me a Natureza de chapa
Na cara dos meus sentidos,
E eu fico confuso, perturbado, querendo perceber
Não sei bem como nem o quê...
Mas quem me mandou a mim querer perceber?
Quem me disse que havia que perceber?

Quando o Verão me passa pela cara
A mão leve e quente da sua brisa,
Só tenho que sentir agrado porque é brisa
Ou que sentir desagrado porque é quente,
E de qualquer maneira que eu o sinta,
Assim, porque assim o sinto, é que é meu dever senti-lo...



publicado por linade às 22:09
link | favorito
Comentar:
De
( )Anónimo- este blog não permite a publicação de comentários anónimos.
(moderado)
Ainda não tem um Blog no SAPO? Crie já um. É grátis.

Comentário

Máximo de 4300 caracteres



Copiar caracteres

 



.mais sobre mim

.pesquisar

 

.Fevereiro 2006

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4

5
6
7
8
9
10
11

12
13
14
15
16
17
18

19
20
21
22
23
24
25

26
27
28


.posts recentes

. HENRY LOUIS MENCKEN - 188...

. BENOITE GROULT

. II Encontro de Weblogs

. Vinicius de Moraes

. Arnaldo Jabor ... Sempre...

. Cerejas com vinagre e açú...

. PENSAMENTOS...

. Rosa Ditosa

. Eugénio de Andrade - Cama...

. As divas do cinema - Por ...

.arquivos

. Fevereiro 2006

. Novembro 2005

. Outubro 2005

. Setembro 2005

. Junho 2005

. Maio 2005

. Abril 2005

. Fevereiro 2005

. Janeiro 2005

. Dezembro 2004

. Outubro 2004

. Setembro 2004

. Agosto 2004

. Julho 2004

. Junho 2004

. Maio 2004

. Abril 2004

. Março 2004

. Fevereiro 2004

. Janeiro 2004

. Dezembro 2003

blogs SAPO

.subscrever feeds