Quinta-feira, 22 de Julho de 2004
Devolve-me amor se puderes,
Devolve-me todo aquele amor que te dei.
Devolve-me toda a felicidade que ganhei e perdi.
Devolve-me, se puderes, toda a tranquilidade que contigo vivi.
Devolve-me tudo amor!
Devolve-me os sonhos loucos que construímos.
Devolve-me os sonhos lindos que juntos vivemos.
Devolve-me o amor imenso que partilhamos,
Devolve-me aquele abraço apertado, amor!
Devolve-me as ilusões que criei, as mágoas que afaguei.
Devolve-me tudo amor,
Que eu te devolverei este amor imenso que tenho por ti,
E a saudade que ainda arde no meu peito!
Madeline
Terça-feira, 20 de Julho de 2004
"Não tenho medo do amanhã, porque já vi o passado e adoro o dia de hoje"
William Allen White
Sexta-feira, 16 de Julho de 2004
SE ESTAS TOMADAS DE POSSE SE TORNAM MODA ESTE PAÍS VAI-SE TORNAR NUM LINDO FARRABADÓ...
A formosura desta fresca serra,
E a sombra dos verdes castanheiros,
O manso caminhar destes ribeiros,
Donde toda a tristeza se desterra;
O rouco som do mar, a estranha terra,
O esconder do sol pelos outeiros,
O recolher dos gados derradeiros
Das nuvens pelo ar a branda guerra.
Enfim, tudo o que a rara natureza
Com tanta variedade nos ofrece (1),
Me está, se não te vejo, magoando.
Sem ti, tudo me enoja e me aborrece;
Sem ti, perpetuamente estou passando
Nas mores (2) alegrias mor (2) tristeza.
Luís de Camões
(in Sonetos de Luís de Camões)
Quinta-feira, 15 de Julho de 2004
Num Dia de Verão
Como quem num dia de Verão abre a porta de casa
E espreita para o calor dos campos com a cara toda,
Às vezes, de repente, bate-me a Natureza de chapa
Na cara dos meus sentidos,
E eu fico confuso, perturbado, querendo perceber
Não sei bem como nem o quê...
Mas quem me mandou a mim querer perceber?
Quem me disse que havia que perceber?
Quando o Verão me passa pela cara
A mão leve e quente da sua brisa,
Só tenho que sentir agrado porque é brisa
Ou que sentir desagrado porque é quente,
E de qualquer maneira que eu o sinta,
Assim, porque assim o sinto, é que é meu dever senti-lo...
Quarta-feira, 14 de Julho de 2004
* Segundo o médico é uma doença, porque termina quase sempre na cama.
* Segundo o advogado é uma injustiça, porque sempre há um que fica por baixo.
* Segundo o engenheiro é uma máquina perfeita, porque é a única em que se trabalha deitado.
* Segundo o arquiteto é um erro de projeto, porque a área de lazer fica muito próxima à area de saneamento.
* Segundo o político é um acto de democracia perfeito, porque todos gozam independentemente da posição.
* Segundo o economista é um desajuste, porque entra mais do que sai. Às vezes, nem se sabe o que é activo ou passivo.
* Segundo o contador é um exercício perfeito: põe-se o bruto, faz-se o balanço, tira-se o bruto e fica o líquido. Podendo, na maioria dos casos, ainda gerar dividendos.
* Segundo o matemático é uma perfeita equação, porque a mulher coloca entre parênteses, eleva o membro à sua máxima potência, e extrai-lhe o produto, reduzindo-o à sua mínima expressão.
* Segundo o psicólogo, é "fodido" de explicar...
A vida é cheia de términos e novos começos.
A cada curva há algo que nos desafia, seja o novo, formidável, ou simplesmente o familiar.
O que para uns é uma montanha intransponível, para outros um desafio a vencer.
O que se torna sombrio para alguns ainda permanece iluminado para outros.
Os optimistas vêem o caminho à frente, os pessimistas ficam tão ocupados a olhar para trás que não conseguem ver a solução bem diante deles.
Se ficarmos a segurar a corda que nos arrasta para trás não teremos as mãos livres para agarrar a corda que nos puxa para frente.
(Brahma Kumaris)